Manifestações em Moçambique pós-eleições inspiram protestos contra a crise socioeconômica em Angola

Desde o final de outubro de 2024, uma onda de protestos eclodiu em Moçambique. Inicialmente, os atos reivindicavam justiça pelo assassinato de Elvino Dias, advogado do então candidato presidencial Venâncio Mondlane, e de Paulo Guambe, líder do PODEMOS (Partido Otimista pelo Desenvolvimento de Moçambique). Depois, foram intensificados como resposta a violência policial contra manifestantes e pela contestação dos resultados eleitorais, que levaram à uma nova vitória do FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder há quase cinco décadas.

Cidadãos de vários extratos sociais se faziam às ruas, empunhando cartazes e entoando canções de protesto, incluindo “Povo no Poder” de Azagaia. Sua música ganhou destaque entre movimentos democráticos por letras que criticavam abertamente o governo. “Povo no poder” foi lançada em 2008 e tornou-se um hino de protesto durante manifestações contra o aumento dos preços da gasolina e da energia.

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